quarta-feira, 5 de outubro de 2011

DESCASO NA SEGURANÇA: São Luís com 1 Milhão de hab. Possui apenas uma viatura para perícia.


Observem nos horários.... Descaso TOTAL.
Além do alto índice de criminalidade, reflexo da falta de policiais e viaturas, além de baixa remuneração, a população de São Luís, encontra-se totalmente desassistida por parte da Secretaria de Segurança no quesito perícias de acidentes de transito. Esta ocorreu comigo. No dia 21 de setembro, ia para o renascença e quando trafegava na altura da Escola Adventista, no Maranhão Novo, fui abalroado por um Caminhão que faz o trabalho de lançar concreto em obra, caminhão este pertencente à Empresa Polimix. Pois bem, tudo não passou de acidente, onde ficou provado que não houve culpa do motorista e sim problemas mecânicos pois a transmissão do caminhão desprendeu-se do eixo e o veículo perdeu a direção vindo a chocar-se com meu carro e mais outro que estavam na avenida, já próximo ao elevado da Cohama. Passado o susto inicial, ligamos para o CIOPS, entre 7:30 e 8:00 e pedimos a perícia. Depois de várias ligações, e os atendentes do CIOPS já nos conhecimam e nos tratavam pelo nome, recebemos a informação de que existe apenas uma viatura com dois policiais para cuidar dos acidentes de transito de uma cidade com mais de UM MILHÃO DE PESSOAS. As horas foram passando e por volta das 13:00 Hs, a viatura chegou e nos liberou. UFA... e você pensou que os problemas terminaram????? Ledo engano!! Fiquei de receber o BO, feito no local pelos policiais na sexta feira dia 23 de setembro. Para minha surpresa o BO não estava no 6º BPM na Cidade Operária, como informado pelos policiais. Aguardei então alguns dias e novamente fui ao 6ºBPM e nada. Por fim, já no dia 5 de outubro fui ao CIOPS e lá fui informado de que o BO por algum motivo não foi entregue no 6ºbatalhão (GRANDE NOVIDADE) e me forneceram a CERTIDÃO NA FOTO ACIMA. Com tudo isso fica a pergunta. Até quando irão continuar tratando a nossa segurança com este descaso todo????  

sábado, 7 de maio de 2011

Direto de Imperatriz...

MAU TEMPO FAZ PILOTO DA TAM ARREMETER AO TENTAR ATERRISSAGEM EM IMPERATRIZ.

TAM no solo do aeroporto de ITZ... Ufa... Alivio total.
Hoje pela manhã, por volta das 06 da matina, o Avião da TAM, um Air Bus A320, decolou do Aeroporto "Internacional" Marechal Cunha Machado, com destino a Imperatriz e por fim a Brasilia. Tudo corria às mil maravilhas, vôo tranquilo, sem turbulência. O comandante já havia até iniciado o procedimento de decida, quando pimba... a aeronave deu um solavanco em direção ao infinito céu, na linguagem aeronautica arremeteu, de forma abrupta, deixando todos a bordo no mínimo apreensivos.   Passados alguns instantes o comandante do vôo JJ 3573, explicou aos passageiros que teve que "interromper os procedimentos de decida, devido a um forte nevoeiro" e que iria faze-lo utilizando a outra cabeceira e que o vôo duraria mais uns 8 minutos. Até aí tudo bem, mas o clima ficou tenso, quando passados, 10, 20, 30 minutos nada do avião descer. Alguns passageiros até rezavam, outros cantarolavam canções como estou a dois passos do paraíso, quando de repente iniciou-se novamente os procedimentos de descida do jato, que estava LOTADO. Aí meu amigo, ninguém respirava, era um tal de fecha olho e aperta "braço de poltrona" que só vendo. Quando Imperatriz foi crescendo na janelinha e o avião tocou o solo foi um alivio só... até que um passageiro mais eufórico gritou um sonoro AEEEEEEEEEEE.... que foi acompanhado por aplausos e abraços de parentes e até de quem nem se conhecia. Tomara que daqui a pouco na volta a São Luís a coisa seja mais tranquila... Quero minha mãe nesce dia das mães mais do que nos anos anteriores. 


terça-feira, 12 de abril de 2011

EX PREFEITO DE BEQUIMÃO NA MIRA DA CGU


Ex-Prefeito Juca Martins

Fiscalização feita por amostragem (sorteio), dá conta de que a verba que deveria ser utilizada para promover a melhoria da educação básica (FUNDEB) está mesmo é servindo para enriquecer de forma ilicita maus gestores públicos. Segundo informações do site O GLOBO, na reportagem assinada por Roberto Maltchik e Demétrio Weber a prefeitura de Bequimão, na baixada maranhense, se "especializou" em fraudar folhas de pagamentos de professores que nunca viram a cor do dinheiro.  A suspeita é que tenham sumido R$ 2,6 milhões de abonos e gratificações para educadores.
Leia aqui.
Se a coisa tá assim no sorteio avaliem se fizerem um pente fino.






segunda-feira, 4 de abril de 2011

QUANDO O MEDO DE MORRER FICA MAIOR QUE O PRAZER DE FUMAR...

* Por Maxwell Santos

Foram dezoito longos e “prazerosos” anos dedicados ao mundo do tabagismo. No inicio, a minha jornada era tímida e despretensiosa. Soava mais como um protesto insano e burro, afinal como poderemos protestar causando para si um mal maior. Primeiro ia sorrateiro e me pegava a furtar um cigarro aqui e outro acolá da carteira de meu Pai. Figura maravilhosa, detentor e defensor, enquanto vivo, do tabaco e de como o cigarro o ajudava a relaxar e a resolver problemas um tanto quanto complexos. Queria eu ser igual a ele. Altivo, colocando as palavras certas em seu devido lugar. Correto em suas atitudes e responsabilidade. O cigarro lhe era a tábua de salvação, a explicação de tudo de bom que acontecia.

Então aos 17 passei eu a estudar ainda mais para encarar o Vestibular. À partir de então, as fumadas esporádicas passaram à corriqueiras, e o hábito de fumar passou a encontrar motivos em tudo. Se eu estava triste por algo, acendia um cigarro e se estava alegre lá estava eu a emitir baforadas incomodativas. Certo dia meu pai me disse a celebre frase, “meu filho, enquanto o medo de morrer for menor que o prazer de fumar, o fumante continua fumando. A vontade de fumar só passa quando o medo de morrer fica maior que o prazer de fumar.” Sinceramente, não liguei a mínima para o relato profético que acabava de ouvir e continuei a vida em meio a tragadas e baforadas. Nem mesmo a morte do meu pai serviu-me como exemplo.

Anos se passaram e a minha relação com aquele pequeno tubo cilíndrico ficaria ainda mais intimo. Não me lembro de ter ao menos tentado parar, nem mesmo quando crises de tosse, acompanhada de uma sinusite adquirida também com a ajuda da nicotina me faziam pensar no mal que eu estava fazendo ao meu próprio organismo.

Até que um dia, uma sexta-feira chuvosa, estava em casa, em companhia de minha família, quando o meu corpo me enviou a primeira prestação de contas. O coração cansado de processar fumaça passou a bater desordenadamente, o meu braço esquerdo adormeceu, a boca seca, indicava que algo estava errado comigo. Felizmente eu já estava preparado para isso e já sabia o que estava acontecendo. Passei então a fazer massagem cardíaca, e aquela historinha de filme que passa em alguns segundos na cabeça do moribundo, descobri que é verdade. Olhei para os meus filhos, os abençoei e parti para o Hospital. Chegando lá me colocaram em uma maca e puseram a me examinar e me dar medicamentos de toda ordem. Internaram-me, e ao chegar ao apartamento me cobriram de equipamentos e sensores que disparavam a todo o momento. Noite interminável. Lá pelas sete da manhã, aos 33 anos me submeti a um cateterismo. Passei o dia internado e o médico que me atendeu falou que eu só não “bati as botas” por sorte e por eu ter-me alto aplicado os primeiros-socorros.

Ao receber alta, fui pra casa, abracei meus filhos como nunca. E eu que jamais havia pensado em parar com o cigarro, me vi obrigado a abdicar dos tragos.

Voltei ao trabalho e a preocupação e a força dos meus colegas também influenciaram e muito para que eu parasse definitivamente. Os dias que se seguiram foram tortuosos, no entanto a força de vontade tinha que prevalecer. Eu costumo comparar o ato de parar de fumar a uma obra que conta os dias que trabalham sem acidentes de trabalho. E hoje, a placa em frente de minha obra pessoal conta com os seguintes dizeres. Eu estou a mais de 150 dias sem fumar. Essa sem dúvida, e os fumantes sabem da dificuldade que é, foi uma das maiores vitórias de minha vida.